Depois de alguns meses, terminei de ler Julie & Julia. Alguns meses porque tenho aquela mania de começar N leituras paralelas, mais os livros de culinária que sempre são novos todos os meses, e mais as revistas de culinária que disseco, torço, até a última receitinha que estava em um anúncio que passou despercebido.
Acelerei a leitura do livro porque queria terminar de ler antes de lançarem o filme aqui no Brasil. O que achei? Achei que a coisa engata só no final. Li uma porção de resenhas na internet sobre o filme e que no final acabam-se confundindo com resenhas do livro.
Não é meu livro favorito, não vou mantê-lo na estante e se ninguém se interessar em pegar emprestado, vai acabar parando no “Trocando Livros” em breve . Quem rouba a cena é o Eric, marido da escritora que veio com a idéia do blog e que me lembra meu próprio marido: Simpático, prestativo, maior motivador dos meus pequenos projetos e sempre assustado com meus surtos psicóticos na cozinha ou fora dela. Alguém sacou o que Julie & Julia fez comigo?
A autora era uma secretária, beirando os 30, desmotivada e procurando algum sentido pra vida dela. Estava de saco cheio do trabalho e resolveu ter um projeto pelo menos de 1 ano e expressa-lo através do blog. Estressada, gordinha boca suja, sincera com seus feitos na cozinha (dando certo ou não) e preguiçosa na escrita, sim, porque o livro não se tornará nenhum clássico da literatura inglesa em 100 anos, ela me fez ver que provavelmente por aí, tem mais mulheres como eu e nem fazia idéia. A única coisa que me irrita profundamente é ela mesmo admitir que não é muito limpinha e não fazer nada a respeito. Iuc!
No final eu fico fã do Eric e ainda termino a leitura achando que há uma esperança, pois ela vira uma escritora e para quem, como eu, não conhecia a Julia Child (a Ofélia americana), vê que nunca é tarde. Julia ingressou no Cordon Bleu aos 37. Foi mais longe, casou-se e mudou-se para Paris não muito antes disso. A culinária, diferente da carreira de modelo, ou jogador de futebol, não conta quantos anos se passaram para você, e sim o trabalho em conjunto entre você, as ferramentas e a combinação de ingredientes que são capazes de te motivar um ano, e até mesmo com alguma horas de esforço, fazer as pessoas felizes com uma boa refeição.
Como Julia Child terminava o programa na tv: Bon Appetit!
Obs.: Não gosto de miolo, nem de rins, nem de carnes exóticas e não sou americana então por isso mesmo acho que Mastering The Art of French Cooking 1 e 2 definitivamente não entrarão na minha estante, mas com certeza vou ao cinema sim…
Acelerei a leitura do livro porque queria terminar de ler antes de lançarem o filme aqui no Brasil. O que achei? Achei que a coisa engata só no final. Li uma porção de resenhas na internet sobre o filme e que no final acabam-se confundindo com resenhas do livro.
Não é meu livro favorito, não vou mantê-lo na estante e se ninguém se interessar em pegar emprestado, vai acabar parando no “Trocando Livros” em breve . Quem rouba a cena é o Eric, marido da escritora que veio com a idéia do blog e que me lembra meu próprio marido: Simpático, prestativo, maior motivador dos meus pequenos projetos e sempre assustado com meus surtos psicóticos na cozinha ou fora dela. Alguém sacou o que Julie & Julia fez comigo?
A autora era uma secretária, beirando os 30, desmotivada e procurando algum sentido pra vida dela. Estava de saco cheio do trabalho e resolveu ter um projeto pelo menos de 1 ano e expressa-lo através do blog. Estressada, gordinha boca suja, sincera com seus feitos na cozinha (dando certo ou não) e preguiçosa na escrita, sim, porque o livro não se tornará nenhum clássico da literatura inglesa em 100 anos, ela me fez ver que provavelmente por aí, tem mais mulheres como eu e nem fazia idéia. A única coisa que me irrita profundamente é ela mesmo admitir que não é muito limpinha e não fazer nada a respeito. Iuc!
No final eu fico fã do Eric e ainda termino a leitura achando que há uma esperança, pois ela vira uma escritora e para quem, como eu, não conhecia a Julia Child (a Ofélia americana), vê que nunca é tarde. Julia ingressou no Cordon Bleu aos 37. Foi mais longe, casou-se e mudou-se para Paris não muito antes disso. A culinária, diferente da carreira de modelo, ou jogador de futebol, não conta quantos anos se passaram para você, e sim o trabalho em conjunto entre você, as ferramentas e a combinação de ingredientes que são capazes de te motivar um ano, e até mesmo com alguma horas de esforço, fazer as pessoas felizes com uma boa refeição.
Como Julia Child terminava o programa na tv: Bon Appetit!
Obs.: Não gosto de miolo, nem de rins, nem de carnes exóticas e não sou americana então por isso mesmo acho que Mastering The Art of French Cooking 1 e 2 definitivamente não entrarão na minha estante, mas com certeza vou ao cinema sim…